Pois é, muito tem se falado em Explosões Solares, mas precisamos entender o que é isso e quais as
consequências para nós e para o planeta.
Terça-feira, 24 de janeiro de 2012, às 08h36 (horário de
Brasília)
Uma poderosa explosão solar de classe M9 deverá castigar a Terra
entre terça e quarta-feira e produzirá distúrbios ionosféricos de grande
magnitude. Essa é a maior explosão do Sol desde 2005 com potencial para
danificar satélites e produzir sobre tensões em redes de distribuição elétrica.
A explosão ocorreu no hemisfério norte do Sol às 03:59 UTC
(01h59 BRT) de segunda-feira, dia 22, quatro dias depois que uma explosão na
estrela produziu uma forte ejeção de massa coronal que atingiu a Terra no dia
22, provocando instabilidades geomagnéticas de média intensidade. Esta explosão
fez Índice KP, que mede a instabilidade ionosférica chegar ao nível 5. Com a
nova explosão o KP deve chegar ao nível 8 ou 9 nas próximas 48 horas.
De acordo com informações recebidas do Centro de Previsão de
Clima Espacial dos EUA, SWPC, as partículas solares deverão atingir a alta
atmosfera terrestre já a partir das 12h00 BRT de terça-feira.
Para cobrir os 149 milhões de km que separam a terra do Sol as
partículas estão viajando a 4 milhões de km/h. O choque com a ionosfera será
intenso e produzirá auroras boreais que poderão ser vistas até mesmo nas
latitudes norte próximas de 45 graus, onde se localiza grande parte da Europa e
norte dos EUA. Países localizados acima dessa latitude presenciarão as auroras
com maior intensidade.
Além das auroras, a tempestade atual poderá causar reboots
isolados em computadores a bordo dos satélites, interferir nas comunicações
através de rádio nas faixas de baixa frequência e induzir descargas elétricas
em linhas de transmissão, com possibilidade de blecautes parciais em cidades do
hemisfério norte.
Importante
Apesar do intenso bombardeio por que passará a Terra, não existem
riscos para pessoas ou animais. O efeito maior será
causado nas altas camadas da atmosfera, especialmente a ionosfera, causando
distúrbios capazes de bloquear transmissões de rádio em baixa frequência. Não
estão descartadas possibilidades de desvios significativos em bússolas nas
latitudes equatoriais, assim como pequenos erros de geolocalização por GPS.
Partículas
Carregadas
Após uma explosão solar ocorre a chamada "ejeção de massa
coronal", uma gigantesca quantidade de gás ionizado que é emanado do Sol a
velocidades altíssimas que superam facilmente a marca de 1 milhão de km/h.
Quando essa ejeção de partículas vem na direção da Terra, são
bloqueadas e desviadas pelo campo magnético natural do planeta que as conduz na
direção dos polos. O choque produz as chamadas tempestades geomagnéticas, com
os inúmeros efeitos já descritos.
Consequências
Como vimos, a primeira consequência é a possibilidade de auroras
boreais nas latitudes mais elevadas, provocadas pela ionização dos átomos de
nitrogênio e oxigênio na atmosfera superior. Excitado, o nitrogênio emite
fótons no comprimento de luz verde enquanto o oxigênio emite luz no espectro do
vermelho.
Com relação às telecomunicações, as principais interferências
ocorrem nos comprimentos de onda de frequências muito baixas - VLF - onde
operam equipamentos de navegação e orientação de barcos e aeronaves. No entanto,
devido à redundância de instrumentos utilizados para orientação e o uso de
sistemas inerciais de orientação, esse seguimento é pouco afetado por
tempestades solares.
Embarcações que utilizam exclusivamente GPS para orientação
poderão também perceber pequenos erros de posicionamento. O motivo é que esses
instrumentos baseiam-se no tempo que as ondas eletromagnéticas chegam até o
receptor. Durante as tempestades geomagnéticas a ionosfera terrestre se torna
mais densa no comprimento de onda utilizado pelo sistema GPS, retardando em
alguns microssegundos a recepção dos sinais. No entanto, modelos computacionais
conhecidos como Ionosferic Delay permitem aos operadores do sistema levar em
conta esse atraso, introduzindo correções para que o erro seja minimizado.
Tempestades solares intensas também são responsáveis por
danificar equipamentos a bordo de satélites e aumentar o arrasto deles na
atmosfera, tornando frequente a necessidade de reposicionamento para que seja
mantida a órbita programada.
O setor elétrico também sofre com as perturbações do Sol, que
geram correntes elétricas induzidas nas linhas de transmissão. Dependendo da
intensidade da tempestade e da região do planeta, as correntes induzidas podem
danificar transformadores e em casos mais graves até mesmo explodir
equipamentos, principalmente se localizados nas latitudes elevadas.
Acompanhe
diariamente a Atividade Solar
Veja avisos do ano
passado:
Quarta-feira, 8 de junho de 2011
Rara
explosão solar pode prejudicar telecomunicações
Equipamentos da agência espacial americana registraram na
madrugada de hoje (7) uma grande explosão solar que poderá perturbar a
atividade de satélites, telecomunicações e redes elétricas a partir de
quarta-feira (8).
A grande nuvem de partículas cresceu rapidamente e se dispersou
parecendo cobrir uma área quase do tamanho da metade da superfície solar.
Segundo o serviço de meteorologia dos Estados Unidos (NWS, na sigla em inglês),
desde 2006 não se via uma tempestade solar deste tamanho.
As labaredas solares ocorrem logo no começo do evento como uma
pequeno flash de luz. Um material escuro, o filamento da erupção, é emitido e
se expande por uma grande área da superfície solar. A raridade desta explosão
solar está justamente no tamanho de sua expansão.
O Solar Dynamics Observatory (SDO), da NASA, observou o pico das
atividades solares às 2h41 (horário de Brasília), as imagens foram captadas riqueza
de detalhes. A equipe do SDO classificou a explosão solar como um
"espetáculo visual". As partículas resultantes da explosão, que se
movimentam pelo espaço a 1400 km/s. Segundo comunicado do NWS, o fenômeno pode
provocar uma tempestade magnética de pequena a moderada, a partir das 15h,
horário de Brasília. Ela pode causar problemas nos sistemas de GPS, obrigando
aviões a modificar suas rotas ao sobrevoar regiões polares.
As explosões na superfície do Sol têm causado preocupação entre os
cientistas. O astro tem ciclos de atividade a cada 11 anos, e ele estaria
entrando num período de pico entre 2011 e 2012.
Possibilidade
de grande tempestade solar em 2012 é concreta
Estudos da NASA mostram que desde 2006 o sol está muito quieto.
Para os cientistas isto é um indício que uma grande tempestade solar pode
acontecer nos próximos anos.
Uma tempestade solar poderá trazer consequências assustadoras
para a humanidade, como danos às redes elétricas e sistemas de comunicação, e
poderá ser catastrófico gerando um ambiente em que o mundo pode perder o
controle da situação.
Em 1859, uma grande tempestade solar fez com que os fios dos
telégrafos entrassem em curto em várias partes do mundo o que causou vários
incêndios. Naquela época não tínhamos a tecnologia de hoje e não éramos tão
dependentes de satélites. Os danos de uma tempestade solar pode simplesmente paralisar a
comunicação do mundo.
Como o mundo está caminhando a passos largos para uma
globalização o risco que corremos é de um forte abalo econômico.
A tempestade solar não é uma ameaça para extinção da raça
humana. Este evento já vem ocorrendo há séculos e o homem está vivo até hoje. A
maior ameaça que existe vinda do espaço para que vida humana venha a se
extinguir na Terra, seria o impacto de um grande meteoro com o planeta.
O sol entra na sua fase mais ativa a cada onze anos, ele pode gerar
tempestades magnéticas que podem ter o poder de desligar satélites, ameaçar a
segurança de estações espaciais, e interromper os sistemas de comunicação. As
redes de energia ao receberem uma corrente elétrica ou magnética podem fazer
com que os transformadores se derretam.
Imagine as conseqüências de um black out geral no planeta. A falta
de energia elétrica na Terra seria um caos total para todos. Como uma das causas
principais poderíamos ter a falta d'água, os alimentos estragariam, se perderia
vários medicamentos, as residências ficariam no escuro à noite, perderíamos a
comunicação, seria um isolamento total.
O próximo pico da atividade solar poderá acontecer em 2012. No
momento o sol está muito quieto, porém sua a atividade pode aumentar a qualquer
instante e se isto acontecer poderemos experimentar uma tempestade devastadora,
mas ainda assim estaríamos longe do nosso fim.
Fotos
espetaculares do Sol, em tempo real:
O satélite SOHO é uma central de observação do Sol que funciona
24 horas por día. Segundo o site que publica as fotos do sistema, o Sol é a
estrela mais próxima, e portanto a que é mais capaz de alterar a vida na Terra,
portanto devemos estudá-lo sempre.
O satélite SOHO (Solar and Heliospheric Observatory) envia
imagens do Sol em tempo real, e estas são publicadas no site Dr.SOHO.
Outra (BRASIL):
BRASIL - AMÉRICA DO SUL
Nesta imagem estão visíveis os países do continente
sul-americano, com destaque para o Brasil, que aparece com a divisão por
estados.
Orbitando a uma altitude de 36 mil quilômetros sobre a linha do
equador, o satélite GOES-12 localiza-se na longitude 56° 22"W
Missão
da Nasa monitora o Sol em tempo real em três dimensões
Há pouco mais de 50 anos, a nave soviética Luna-3 fez as
primeiras imagens do lado oculto da Lua, revelando feições até então não
imaginadas. Agora é a vez do Sol. No dia 6 de fevereiro, as sondas da missão
STEREO se posicionaram uma de cada lado do Sol, registrando em tempo real
imagens tridimensionais de todas as faces da estrela.
"Este é um grande momento para a física solar", disse
Angelos Vourlidas, membro da equipe STEREO junto ao laboratório de pesquisa
naval, dos EUA. "As sondas estão revelando o Sol como realmente é, uma
esfera de plasma envolvida por um intrincado campo magnético".
Lançadas juntas em 2006, as sondas STEREO-A e STEREO-B entraram
na órbita solar com velocidades diferentes, o que permitiu que uma ficasse à
frente da outra. Essa diferença de velocidade fez com que as sondas se
separassem cerca de 45 graus a cada ano e no dia 6 de fevereiro de 2011
finalmente se posicionaram com180 graus de diferença, uma de cada lado do Sol.
A partir dessa posição as imagens captadas pelas sondas
conseguem ver o Sol por inteiro, permitindo aos cientistas monitorarem a
estrela de dois ângulos diferentes através de imagens tridimensionais. À medida
que o tempo passa esse alinhamento será desfeito, mas em conjunto com os dados
coletados pelo Observatório de Dinâmica Solar, SDO, a análise tridimensional
acontecerá pelos próximos oito anos.
Estudar o Sol a partir de dois ângulos diferentes facilita aos
pesquisadores uma compreensão maior da física solar.
Fenômenos de macro escala como as ejeções de massa coronal (CME), tsunamis
solares e erupção de filamentos magnéticos poderão ser vistos e mensurados no
mesmo instante e que acontecem, em qualquer lado do Sol.
Até hoje, quando uma mancha solar ativa emergia do lado oposto
do Sol, só tínhamos conhecimento dela após a rotação da estrela trazê-la para o
lado "visível", monitorado pelos satélites SOHO, SDO e outros. Isso
trazia grandes preocupações entre os cientistas espaciais, uma vez que
possíveis erupções solares só podiam ser previstas com poucas horas de
antecedência. Agora, com as imagens produzidas pela missão STEREO as anomalias
solares poderão ser bastante antecipadas, uma vez que as sondas são capazes de
"ver" os acontecimentos antes que a rotação do Sol os apresente
diretamente.
O novo ponto de vista também poderá revelar conexões até então
encobertas. Há muito tempo os pesquisadores suspeitam que algumas atividades
solares possam ter efeito "global", ou seja, abrangerem todo o Sol e
que algumas erupções ocorridas no lado oposto dispararam e alimentaram eventos
observados do outro lado. A Grande Erupção Solar ocorrida em 2010 se espalhou
por 2/3 da estrela, produzindo dezenas de interações, ejeções de massa coronal,
ondas de choque e reverberação de filamentos. Nada disso foi observado da
Terra, mas foi perfeitamente registrado pela dupla STEREO-SDO.
Artes: no topo, concepção artística mostra a posição das sondas
STEREO-A e STEREO-B ao redor do Sol. Na sequência, esquema da posição orbital
das sondas com o passar dos anos. No dia 6 de fevereiro, as sondas da missão
STEREO se posicionaram uma de cada lado do Sol, registrando em tempo real
imagens tridimensionais de todas as faces da estrela. Créditos:
NASA/Apolo11.com.
http://www.apolo11.com/spacenews.php?titulo=Missao_da_Nasa_monitora_o_Sol_em_tempo_real_e_tres_dimensoes&posic=dat_20110207-090302.inc
Orbitando a uma altitude de 36 mil quilômetros sobre a linha do
equador, o satélite GOES-12 localiza-se na longitude 56° 22"W
Quinta-feira, 30 jun 2011 - 09h36
Astrônomos brasileiros descobrem mais 10 planetas extra-solares
Chega a 564 o número de planetas extra-solares já descobertos e
à medida que os instrumentos se tornam mais precisos e as pesquisas aumentam,
novos objetos são encontrados. Do total, pelo menos 10 novos planetas foram
descobertos recentemente por pesquisadores brasileiros, que agora se dedicam a
estudar os novos astros.
Trabalhando com dados registrados pelo satélite
franco-brasileiro Corot, uma equipe de cientistas brasileiros liderada pelo
astrofísico Sylvio Ferraz Mello, ligado ao Instituto de Astronomia, Geofísica e
Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo, IAG, localizou dez novos
objetos relativamente próximos ao Sistema Solar, a maioria a poucas dezenas de
anos-luz de distância. Os novos planetas foram batizados de CoRoT-16b até 24b e
24c.
De acordo com o pesquisador, a análise de CoRoT-16b é uma das
mais completas e revela um planeta gigante, com o mesmo raio de Júpiter e com
período orbital bastante curto, mas de massa duas vezes menor que o gigante
gasoso.
CoRoT-16b descreve sua órbita em 5.3 dias ao redor de uma
estrela ligeiramente maior que o Sol, com 6.7 bilhões de anos de idade, localizada
a cerca de 2 mil anos-luz da Terra. No entanto, o planeta apresenta uma órbita
bastante excêntrica, o que é incomum para um planeta de tal de idade e tão
próximo de sua estrela, mas que segundo o pesquisador está se tornando cada vez
mais circular devido aos efeitos de maré.
Um dos objetos que mais tem tomado tempo dos cientistas é
CoRoT-22b, um planeta aparentemente gasoso com 0.62 do raio de Saturno, mas com
metade de sua massa. "Estou bastante entusiasmado e passei o final de
semana todo estudando o planeta”, revela Mello. “Ele é interessante por possuir
uma órbita elíptica, o que significa que será possível estudar a sua maré”.
Da mesma forma que a gravidade da Lua exerce efeito sobre as
marés na Terra, as primeiras observações indicam CoRoT-22b também detém grande
quantidade de uma substância em estado líquido em seu interior. Segundo Mello,
quando há essa espécie de oceano em um planeta localizado perto da sua estrela,
com o passar dos milhares de anos, a órbita tende a deixar de ser elíptica para
se tornar circular devido à força da gravidade. No caso de CoRoT-22b, a maré
não foi suficiente para tornar circular sua orbita e um dos desafios será
descobrir o porquê.
Participação brasileira
O satélite euro-brasileiro CoRoT é uma missão liderada pela
Agência Espacial Francesa, CNES, e foi concebida para detectar os planetas além
do Sistema Solar.
O Brasil participa da missão com direitos iguais aos dos parceiros
europeus, em uma união que se revelou bastante frutífera.
Em fevereiro de 2009 os cientistas brasileiros tiveram papel fundamental em
algumas das descobertas mais importantes da missão, como a revelação de
CoRoT-7b, a primeira super-Terra já encontrada, composta por rochas e água em
forma de vapor.
Com aproximadamente 1.7 vezes o diâmetro da Terra, CoRoT-7b é o
menor planeta extra-solar já descoberto. O objeto se localiza a 490 anos-luz do
Sol e sua temperatura é de cerca de 1.000 °C, com volume 49 vezes maior que
nosso planeta e massa 8 vezes superior.
Direitos Reservados a apolo11.com.
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Fonte: http://www.apolo11.com/
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Elaborado e divulgado pelo espaço Astrologia_autoconhecimento
Por Martha Cibelli
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O futuro não precisa mais de revoluções.
O futuro precisa de um novo experimento que ainda não foi
tentado.
Embora tenham existido rebeldes há milênios de anos,
eles continuam sozinhos, individuais.
Talvez ainda não fosse a hora deles.
Mas agora não só é hora, como, se não nos apressarmos,
Já não haverá mais tempo.
Ou o ser humano desaparecerá
Ou um novo homem com uma nova visão aparecerá sobre a Terra.
Ele será um rebelde.
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